O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quer agilidade para resolver a questão dos caminhoneiros e o MEI. Com isso, o presidente articula aprovação, até sexta-feira (26), de um projeto de lei que transforma os profissionais em microempreendedores individuais, o MEI.
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Essa é mais uma das ações que o presidente tem realizado buscando beneficiar a categoria, que recentemente ameaçou uma nova paralisação. Na semana passada, Bolsonaro anunciou a demissão do presidente da Petrobras por causa da alta do diesel e da gasolina.
Na manhã desta quinta-feira (25), Bolsonaro tomou café com o senador Jorginho Mello (PL-AC), um dos defensores da ideia. Ao deixar o Palácio da Alvorada, foi cumprimentar apoiadores. Logo no início da conversa, pediu para Mello anunciar a proposta do MEI.
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“Vamos aprovar essa semana, o presidente deu aval para nós, sobre o MEI caminhoneiro”, garantiu Mello, autor da proposta, aos militantes bolsonaristas. Segundo Mello, hoje, um profissional pode ser cadastrado como MEI apenas de se tiver faturamento anual de R$ 78 mil. Se a proposta for aprovada, isso passaria a R$ 300 mil. Eles pagariam apenas 11% de contribuição previdenciária sobre um salário mínimo, o que hoje significa R$ 121 por mês. “Vai ter o CNPJ, vão poder comprar pneus…”, enumerou o senador. “Não é um presente, é uma reivindicação de muitos anos dos caminhoneiros do Brasil, que tem 800 mil no Brasil”, continuou Mello.
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